Segundo análise de MAIA, M. A. (2012),
no que diz respeito a veículos elétricos a flexibilização da legislação sobre o
mercado livre de energia, as discussões acerca do smartgrid e os intensos debates sobre questões ambientais
demonstram que o Brasil está preparado para receber esse mercado. A cidade de
São Paulo, que apostou em táxis elétricos e já conta com estações de recarga,
promete aumentar a frota e os postos durante os próximos anos. Com as tomadas
de alta potência, já em fase de protótipo, o tempo de recarga dos veículos será
reduzido para meia hora.
O momento agora é de lançamento, e as
oportunidades não são só para as empresas de fora. O que se percebe são
produtos e protótipos desenvolvidos nacionalmente, por pequenos centros de
tecnologia ou por grandes empresas do mercado. E, enquanto alguns ainda buscam
investimentos para viabilizar a produção, há fabricantes com anos de
desenvolvimento dos produtos e que já exportaram quase 100 veículos a outros
continentes. As baterias, antes modestas, agora oferecem o mesmo desempenho de
um carro convencional. (MAIA, M. A. 2012)
O gráfico abaixo (FROST &
SYLLIVAN, 2012) demonstra a previsão de receita para o mercado de
componentes e sistemas de híbridos e elétricos. O Brasil se destaca,
representando até 13,7% das receitas previstas para toda a América. No gráfico,
a previsão de receita para o mercado brasileiro supera a previsão todos os
outros países da América Central e do Sul somadas.
Figura 10: Previsão de Receita para o Mercado de Componentes/Sistemas de LCVs
(Veículos Comerciais Leves) e Ônibus Híbridos e Elétricos
Fonte:
Frost & Syllivan, 2012.
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